A paixão reprova!
O amor
vem depois da paixão até mesmo no namoro. O amor é quase um parto, pois
muitas vezes ele só nasce depois de 9 meses juntos. Para a paixão virar amor,
ela passa por provas complicadíssimas. Literalmente: estudamos coisas
absurdas e muito chatas. Como, por exemplo, porque raios é preciso que a gente
suporte que o namorado nunca e jamais levantará a tampa do vaso. Ou no caso
deles, porque, meu Deus, é tão difícil que ela entenda que eu preciso
urgentemente tomar uma cerveja com o João. E esses exemplos são extremamente
tolos perto de grandes dificuldades que existem na matéria moderna de Mark
Zuckerberg, “relacionamento sério, séríssimo”. A paixão é espaçosa.
Folgada demais. Ocupa sempre uma cadeira a mais em qualquer lugar que um casal
recém formado esteja. O amor talvez seja menor e mais simples de aprender.
Sem querer, ele vira uma equação de menos logaritmos. Paixão é querer pegar um
iogurte na geladeira e dar de cara com a pia do banheiro. No amor, já sabemos
para onde estamos indo. E quem vai com a gente.Quando não passamos de
ano para o amor tranquilo, em algum momento, esse começo de paixão que mais
parece uma batalha de UFC entre o coração e o cérebro, chega ao fim. Ás
vezes, não seria amor. Não era para ser. Ás vezes, era só uma paixão que
passou, que não daria conta de nos preencher por inteiro. Nos esforçamos em
muito estudo para pouco aprendizado. E caímos no clichê que qualquer
aprendizado talvez seja válido. Acontece, mulher, acontece.Você faz a
prova final e recebe a nota F, de “fogo de palha”. E no cantinho, um recado bem
sutil do professor coração: “Estude mais os seus sentimentos da próxima vez”. E
a gente, mesmo cansada, estuda. Porque repetir de paixão, vale a pena.
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