quinta-feira, 20 de setembro de 2012

E se não der tempo?


Senti um medo hoje, coisa que não vinha sentindo a tanto. Deparei-me com a rotina tão desgastante, tão impaciente e tão... Egoísta. Não sou eu e nem é você, é o tempo. Que vai passando, vai trazendo, vai levando, vai marcando e apagando. É ele. Passa, traz, leva, marca e apaga tudo isso sem nem bater na porta ou pedir permissão para entrar, sem nada, como poucos e nem tão bons assim, ele não usa de palavras, mas sim de ações. Desesperador. Você não tem saída, muito menos escolha, você não tem opções e nada depende de você, porque independente de qualquer coisa dita ou feita, ele nunca muda, ele só tem um ciclo, ele passa. Estranho é escrever sobre o tempo, estranho é o sentir passar, estranho é conviver com ele, sábio é tentar aprender com isso. Você está com o que hoje? 13 anos? 18? 27? 32? 48? 76? 101? Você vê, ele lhe roubou umas coisas e lhe deu outras, sabedoria felicidade amizade rancor mágoa... Rugas? Sinais. Só tive medo então, de não ter tempo.