segunda-feira, 16 de abril de 2012

Felicidade não tradicional!






É de praxe o sexo masculino correr de casamento e filhos. Apesar de nos dias de hoje já existirem homens casamenteiros, a maioria quer distância desse papo por um bom tempo. Não bastasse a eterna brincadeira entre os amigos de “Casamento? Sou muito novo pra morrer!”, ainda existe a impressão de que nós, mulheres, somos eternas noivas sonhadoras, cujo único objetivo na vida é arranjar uma cara-metade com quem subir no altar.

Os tempos mudaram. Desde a época das nossas avós, o conceito de felicidade se transformou bastante – principalmente para as mulheres. Se antes vencer na vida era arrumar um bom marido e criar bem os filhos, hoje podemos nos dar ao prazer de fazer nossa história do jeito que bem quisermos. Não, nem toda mulher almeja o casamento; nem toda mulher gosta de crianças ou quer ser super-mulher. A felicidade vem agora em vários formatos.
Claro, qual a mulher que nunca achou bonito um vestido de casamento ou suspirou em uma comédia romântica? Muita das vezes não significa nada – ou no máximo significa que você está na TPM.
Aos homens, cabe saberem relaxar diante de um relacionamento, sem medo de que a sua amada esteja planejando mentalmente todos os detalhes dos convites, véu e grinalda. Existem mulheres – acreditem! – que preferem criar cães ou gatos a ter um filho; que preferem uma viagem fantástica no lugar de uma festa de casamento. Existem até mesmo mulheres que querem tudo isso junto, ou que deixam as coisas acontecerem ao seu tempo.
A gente vai aos poucos descobrindo que nossa felicidade não precisa ser a felicidade tradicional, que aprendemos com todos os filmes da Disney e histórias de bodas de ouro.
Pra ser feliz não precisa conseguir pegar o buquê.

Virar a página só não basta..tem que rasga-la!








"Não tem jeito: terminou, tem que cortar o contato. Se quiser recuperar e deixar o coração sarar. Esse papo de continuar amigos não existe, a não ser que o sentimento realmente não exista mais de nenhuma das duas partes. Mas se existe, em uma só que for, ‘amizade’ não vai rolar. Ficar de conversinha, dando e recebendo notícia do que faz ou onde vai, é coisa de gente com pendência ou sem coragem de admitir que não dá mais conta de namorar mas ainda quer ficar perto."

Aí sim...








" Gata, eu não gosto de roupa de marca, porque o que marca é o que a gente faz sem roupa!"

O amor ainda lidera







Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí??? Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o quê? O amor.
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre,
mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

Mulher tem dessas coisas...



"Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘e se’! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina."