quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sé e pra sofrer...que seja logo

Você me ensinou a ser mais fria, não sei até que ponto isso é bom ou ruim. Vou guardando tanta coisa, trancando mil sentimentos dentro de mim. Mas e quando eu explodir ? Será que você suporta ? Será que você conseguiria se adaptar a mim também ? Será que você consegue nadar na minha enxurrada? Tem que ser muito forte pra ser fraca só quando chegar em casa, só antes de dormir. Será que você é forte
 também ? Já nem sei quantas vezes eu disse que não voltaria atrás e voltei, perdi as contas dos nossos quase-fins. Eu só queria que você estragasse tudo de uma vez, sabe ? Porque é isso que eu acho que você vai fazer, mais cedo ou mais tarde. Queria que fosse logo, chega de adiar essa dor. Me obriga a sair dessa, me deixa sem opção. Sozinha não dá. Acaba com essa loucura de querer você de qualquer jeito, a qualquer hora. Me prova de uma vez por todas que você não tá pronto pra isso, corta de vez minhas esperanças que, por mais que eu não regue, insistem em permanecerem vivas. Um fim sempre dói, muito, mas quer saber? Já que é pra doer, que seja à vista. Parcelado sempre vem com juros.

Tantos caras por ai...

Quer saber uma verdade ? Quando você ama uma pessoa ausente, a saudade esmaga no início, dói de verdade, mas uma hora, como tudo na vida, você se acostuma. Mais cedo ou mais tarde, se acostuma. No começo você quer saber como foi o dia dele, deseja a cada segundo que ele estivesse por perto, vai de cinco em cinco minutos fuxicar as redes sociais. Até, enfim, não sentir mais nada. Por muito tempo eu
 me convencia todos os dias que sua ausência era temporária, necessária pra sua vida voltar pro lugar, que você também tava morrendo de saudades e querendo que isso acabasse logo. Por muito tempo eu fechei meus olhos pro fato de você ser ausente e ponto, sem desculpinha. Pro fato de você não sentir saudade merda nenhuma, porque eu me viraria do avesso pra gente se encontrar dez minutos e você não movia nem um dedo pra isso. Hoje, liberta do meu vício de você, eu vejo que sua ideia de amor, relação e carinho são um tanto quanto vazias, banais. Hoje percebo que você sempre me deu pouco, porque talvez seja seu máximo a oferecer. Sua vidinha vazia te faz feliz porque ela não te cobra maturidade, você pode ser moleque em paz. Tanto cara por aí, tanta vida pra eu entrar ainda, e eu esse tempo todo deixando o mundo escapar pra tentar prender você. Você acha que voa alto, e morre de medo de entrar em gaiola. Na verdade você nem voa, filhote não sai do ninho, esse sempre foi nosso problema. Quem voa sou eu. Agora eu sei.